sábado, dezembro 12, 2009

Que coisa!

Primeira semana de dezembro chegando ao seu termo e, como costumam dizer os artistas antes da apresentação de um espetáculo teatral: merda para todos! Assim, nesta semana, após sete anos de governo, o nosso presidente quer saber se o povo está no meio da “obra” deixada pelo governo que saiu faz sete anos. Nesse período poucos foram os canos postos para acabar com os esgotos a céu aberto nas cidades grandes. Por isso é que se sente odores negativos tão fortes, cheiro de titica. Evidentemente o presidente sempre soube que o povo mais pobre não tem saneamento básico em suas casas e nos bairros periféricos, hoje chamados por alguns de “aglomerado urbano irregular”, mas que costumava ser chamado de favela e, mais recentemente de comunidade. Mas tudo é a mesma coisa, e coisa é o que se diz para não dizer o que normalmente sai pelo orifício inferior, mas que, nosso presidente prefere que saía pelo orifício superior, pois isso aumenta a insatisfação dos seus opositores que assistem a popularidade presidencial crescer a cada vez que ele esquece que, como presidente é o responsável pelas coisas boas e pelas coisas menos boas que ocorreram nos últimos sete anos. Se ele ainda não sabe se o povo ainda se encontra na situação em que ele estava nos anos cinqüenta, é que ele tem uma m**** de assessoria que lhe informa pouco.

Aliás, por falar em assessor especial, parece que o Frei Beto, que sempre esteve ao lado de Lula enquanto sindicalista e nos momentos iniciais e nos mais tensos de sua carreira, não teve espaço no filme do Filho do Brasil. Isso é uma caca. Afinal Beto não teve nada a ver com o mensalão do Valério nem com o caixa dois, assim ele não é mais da casa. Ruim para Beto, pois agora o nosso presidente é uma personalidade internacional e está definindo o destino do mundo. Só não está conseguindo acabar com excrementos a céu aberto. Mas, creio, que breve, breve, virá o PAC da M****, que era assim que se escrevia nos jornais, nos tempos da ditadura militar, a m**** dita e a m**** feita pelos governantes e pelos governados. Era no tempo em que não se podia dizer m**** em tão alto e bom som.

Mas, depois da “bosta na Geni” de Chico Buarque, dos “pentelhos” dominicais do Faustão, a Merda presidencial é palavrão, sinal franqueza ou pobreza vocabular?

Um comentário:

Gilberto disse...

Por que será que temos que ouvir tanta bravata da V. Ex.ª, Luiz Inácio Lula da Silva?
O senhor sabe que temos de reconhecer nossas raízes, mas não é de depreciação, e sim de educação, afinal de contas, somos pessoas sofredoras que costumamos respeitar, assim, com tratamento como iniciei essa frase.
Nosso Presidente está equivocado, somos, povo simples, embora desprovidos dos bens de todas as espécies.
Não podemos conviver com líderes, que pode até colocar o "pão" em nossa boca, (bolsa família), mas não sabe alimentar a nossa alma de regozijo, de educação e de verdade!
Deus queira que não tenhamos que conviver por tempos com essa situação!
Desculpe-me os erros!