domingo, setembro 23, 2007

podemos fazer diferente

Estou de volta a Olinda, após cinco dias vividos no Rio de Janeiro. Acompanhei os grupos cultural artísticos de Chã de Camará, que fazem parte do Ponto de Cultura Estrela de Ouro, da cidade de Aliança.

O Coco Popular de Aliança, comandado por Severino de França, o Biu do Coco, apresentou-se na primeira noite, sequenciado pelo Grupo e Afonjha. Foi de uma beleza simples e de uma camaradagem surpreendente o encontro desses dois grupos. No segundo dia, 20, foi a vez do Terno do Maracatu Estrela de Ouro, liderado pelo Mestre Zé Duda, apresentar-se e dividir o espaço do Teatro Nelson Rodrigues, com Jorge Mautner. A noite terminou com o Terno acompanhando Jorge, na canção Maracatu Atômico.

No intervalo das apresentações, ocorreram visitas para conhecer o Rio de Janeiro. Na manhã do dia 20, levei um pequeno grupo para visitar a Igreja Calvinista, a Catedral de São Sebastião, a Biblioteca Nacional e o Museu de Belas Artes. Embora o museu esteja em obra, havia a exposição da arte modera brasileira, craida ao longo do século XX. É sempre uma alegria fazer esse encontro dos mestres da cultura popular com a chamada arte erudita. É incrível como uma visita dessa expõe a indelicadeza da exploração, mas ao mesmo tempo ela nos mostra que o mundo pode ser diferente do alguns querem noz impor. Há quem diga que tinha que ser dessa forma, que não pode ser diferente do que é. Assim pensam os que desejam evitar as mudanças, pois se mudam essas coondições atuais, eles, os que se beneficiam,perderão muito, pois muito eles impedem que chegue a muitos.

Essa visita de vinte jovens e adultos, crescidos nas áreas dos canaviais de Aliança, aos espaços dedicados à arte erudita, mostra que podemos fazer e ser diferente.

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