sexta-feira, maio 25, 2007

Esfriando a notícia, pondo a currupção em banho maria

Este é um país incrível: nos enche de esperança e nos faz medo.

Sabemos que as emissoras de televisão formam a mente, o pensamento e a opinião da maioria dos brasileiros. Sabemos, também, que elas são espaços concedidos pelo Estado, através daqueles que o gerenciam. Por isso é que se torna preocupante quando vemos desaparecer das manchetes da principal emissora de televisão, nos primeiros jornais do dia, informações sobre a opração "navalha". Ontem era notícia principal, hoje ela quase desaparece, ficando para aparcer na metade do noticiário, como algo secundário. Em menos de 18 horas deixou de ser notícia. Esfriaram a crise e a principal notícia foi o frio no sul/sudeste maravilhas.

No caso do noticiário que é orientado para os pernambucanos, dá para ficarmos atônitos. É incrível que, depois que um dos deputados do "leão do Norte", aos berros, ter demonstrado a sua bravura, retirando o sua assinatura no pedido de formação de uma comissãoparlamentar de inqüérito, não haja nenhuma repercursão entre os políticos locais. Nenhuma liderança partidária pernambucana se pronuncia sobre o que ocorre nos salaões e corredores do Parlamento. Bastou o presidente colocar sob suspeita a ação da polícia federal, bastou um juíz dizer-se ofendido, para que ninguém mais perceba que o ofendido é o povo brasileiro. É incrível o silêncio dos parlamentares, dos governantes, dos formadores de opinião em nosso Estado sobre os escândalos. Talvez seja porque, dois dias antes da publicação da ação da policia federal, um deputado pernambucano,´atualmente líder do governo na câmara dos deputados, tenha se regogizado pela liberação de verbas, a seu pedido, para obras a serem tocadas pela empresa Guatama. Esse deputado é o mesmo que, confrontou-se com Miguel Arraes para ser governador do Estado de Pernambuco, apresentando-se como o "novo". Por coincidência, o bravo deputado pernambucano que fez bate-boca no corredor para justificar a retirada de sua assinatura no pedido de formação da cpi, é o principal auxiliar do "novo" que se apresetou contra o Velho.

Ah! como precisamos estar sempre atentos para não cedermmos à raiva e à desesperança.

Um comentário:

Anônimo disse...

Foi um erro grande José Múcio na liderança.É um conservador emperdernido.Levou uma lapada de Arraes em 1986.