quinta-feira, março 15, 2007

Os silêncios do Tibre

"Entre o Tibre e o Capibaribe" é o título principal de tese que defendi no ano de 2003. O núcelo da tese diz da impossibilidade histórica desses dois rios correrem em um só leito. O que banha a capítal do cristianismo está sempre observando aqueles que nãopermitem mudanças, ouo só admitem aquelas que não tenham grande conseqüências. Lá pontificou João Paulo II que pediu um "silêncio osbsequiso" de um ano ao então frei Leonardo Boff, por este ter defendido em sua tese doutoral uma humanidade acentuada em Jesus de Nazaré. Isso destoa do que se ensinava desde o Concílio de Nicéia. O silêncio a Leonardo Boff foi solicitado algum tempo depois de Dom Hélder Câmara, ter dito em sua posse que aqui, na margem do Capibaribe, o nome de Jesus "é Severino, José, " e outros. Dom Hélder não foi silenciado oficialmente, mas morreu silenciado, conforme está registrado.
Agora, o papa Bento XVI decide que Juan Sobrino, um dos maiores teólogos da Libertação, não pode mais ensinar teologia em nenhum instituto católico. A razão? chamar atenção à humanidade de Jesus. Mais uma vez o Tibre se distancia do Capíbaribe, pois as suas margens lembram os "homens-caranguejos", na definição de Josué de Castro que morreu fora de sua terra, silenciado em seu povo. As recentes decisões de Bento XV confirmam que certo Tibre não convive com certo Capibaribe.
Quando os rios não correm em busca de mares e oceanos podem tornar-se lagos e, em certos casos, dependendo do açoreamento, podem vir a ser pântanos, com a sua paz fétida, como sugeria Dom Hélder Câmara, ou, podem sumir caso não queiram receber águas dos pequeno afluentes.

2 comentários:

Anônimo disse...

BORA, FRESCO!

Anônimo disse...

E esse bigode na testa?