sábado, janeiro 06, 2007

Férias Coletivas

No momento há uma seca que afeta seis Estados do Nordeste e alguns municípios que recebiam água em uma ação do exército, tiveram suspensa a passagem dos carros por falta da liberação dos recursos: os recursos foram liberados e anunciados por um secretário com um copo de água mineral na mão; no Sudeste e no Sul, as chuvas tem provocado situações de morte e sofrimento para milhares de pessoas, inclusive com quase uma centena de mortos, com estradas sendo tragadas e a Defesa Civil não está aparelhada para acompanhar e garantir a vida desses cidadãos brasileiros. Quem se importa com isso?
Houve um tempo em que, uma grande queimada na Amazônia não chamou atenção do Ministro do Meio Ambiente que só apresentou por lá depois de trinta dias. Mas eram outros tempos e outros governos. Hoje não vemos a demonstração de interesse do governo federal por esses pequenos problemas. Bem que poderiam ter um interesse semelhante àquele em relação aos aeroportos!
Nessa situação, o presidente saiu de férias e, quase todos os ministros estavam o acompahando. O vice presidente disse que estava apreensivo com a possibilidade de ficar sozinho no Planalto. Em um último momento, o presidente estabeleceu que pelo menos três ministros continuassem trabalhando, para evitar uma sensação de não governo. Parece que nem mesmo as férias dos ministros estão planejadas pelo Ministro do Planejamento, um dos que foram obrigados a ficar em Brasília.
Esperamos que ele, além do plano para promover o desenvolvimento acelerado do país, planeje melhor as próximas férias ministeriais.
Ainda bem que as revistas não estão chamando atenção a esse problema, como o fizeram nas férias dos ministros de Collor de Mello, aquelas mais escandalosas.

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