domingo, setembro 17, 2006

o início de Nova Descoberta

Na verdade não posso lembrar do início de Nova Descoberta. Quando fui morar lá já ela existia e contava com uma população muito dependente das atividades das fábricas de tecido, da Macaxeira e da Torre. A maior parte da população havia migrado desde a Mata Norte. Eles foram, na sua mioria expulsos pela seca do início da década de cinqüenta. O antigo Beco da Tamacaria crescia, e a longa faixa de terra localizda entre os morros, começava desde o a Avenida Norte até a bifurcação que dava para a Linha do Tiro e para a Estrada do Brejo.
Pontos de referência eram o largo de dona Regina, onde havia um cionema - o Cine Irajá; a entrada do Córrego da Imbaúba; a venda de seu Zé Sobrinho, aos pés do alto das Pedrinhas; a venda de Josas, ao lado do local onde foi construída a Igreja Matriz de Nossa Senhora de Lourdes, local onde acabava a estrada asfaltada; o início da Ladeira do Olho d'água, onde os ônibus voltavam; a venda de João Vicente, meu pai, que ficava entre a entrada do Córrego do Eucalípito e o Córrego do Beiju; a venda de Zé de Assis, que ficava na frente da entrada do Córrego do Arcanjo; a venda de Seu Artur, localizada no início da Ladeira do Visgueiro, que levava para o Vasco da Gama; havia entrada do Córrego da Areia que se bifurcava e onde hoje se concentra a maior parte da população nos diversos altos desde o Caetés, Refúgio, Brasileira e o córrego do Joaqui, que então era conhecido como o Córrego do Passo Nú. é que a população era ainda rala e as matas permitiam que por lá andasse o protetor das matas, completamente nú, como diziam.

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